Em evento em Fortaleza, ex-presidente destacou bons frutos dos oito anos de governo do petista
Em discurso neste sábado, em Fortaleza, onde participou do ato "Vamos Juntos pelo Brasil e pelo Ceará", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a mensagem de que governar é cuidar e disse que, num eventual novo governo, se dedicará de corpo e alma, 24 horas por dia, para consertar o país.
Em mensagem direta a Elmano de Freitas, candidato a governador do Ceará pelo PT, o ex-presidente afirmou que governar é algo distante. "Cuidar é você abraçar", disse, pontuando os desafios atuais do Brasil e reconhecendo que hoje a situação está pior do que em 2003, quando assumiu o primeiro mandato.
"A inflação está maior, o desemprego está maior, a destruição da indústria está maior, a fome está maior, as mentiras são muito maiores. Eu resolvi dedicar quatro anos da minha vida para que a gente possa fazer esse país voltar a sorrir, gerar emprego, gerar renda para as pessoas comerem três vezes ao dia, irem ao teatro, ao cinema e viajar. Esse pais não pode continuar na letargia que está".
Programas de volta
O ex-presidente ressaltou a importância de retomar política públicas inclusivas como o Minha Casa Minha Vida, com subsídio para que os pobres possam ter a casa própria, e de dar oportunidades para que os filhos das famílias pobres cheguem à universidade e virem doutores.
"A gente vai voltar a fazer escola técnica, a gente vai voltar a fazer universidade, porque eu quero que o filho do trabalhador seja doutor. Quem é que disse que os filhos dos pobres não podem estudar? Eu não quero tirar nada de ninguém. Eu não quero que o rico fique pobre, eu quero é que o pobre fique rico, eu quero é que o pobre cresça", disse, acrescentando que, diferentemente do que alguns pensam, as pessoas pobres gostam de coisas boas e querem viver bem.
Revolução pacífica
Mais uma vez, Lula se mostrou indignado com o fato de o Brasil ter milhões de pessoas passando fome e afirmou que, se ganhar as eleições, fará uma revolução pacífica e democrática para garantir a volta dos direitos.
Ele ressaltou que é importante ter clareza de que as eleições deste ano não são comuns, mas uma disputa da democracia contra o fascismo e o autoritarismo, da verdade contra a mentira, do amor contra o ódio.
"Não é um homem contra outro homem, ou um partido contra outro partido. Essa eleição é a democracia contra o fascismo, é a democracia contra o autoritarismo, é a verdade contra a mentira, é o amor contra o ódio, é a solidariedade contra a discórdia. Nessa eleição, a gente estará jogando o futuro de cada um de nós".
Em seu discurso no ato "Vamos Juntos Pelo Brasil e Pelo Ceará", no Centro de Eventos de Fortaleza (CE), no início da tarde de hoje, 30, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o legado do ex-governador Camilo Santana, que comandou o Ceará nos últimos sete anos e agora será candidato ao Senado
Foto: Ricardo Stuckert.
"Eu lembro que cada governador que a gente elegia, cada prefeito que a gente elegia, as pessoas diziam "não vai dar certo, ele não tem experiência, eles são muito radicais, eles não vão conseguir governar". E cá estamos nós, vivos, de cabeça erguida e colhendo o fruto do que nós plantamos", resumiu.
No evento na capital do Ceará, o deputado estadual Elmano de Freitas foi confirmado como candidato ao governo do estado pelo Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil e o ex-governador Camilo Santana, como candidato ao Senado. O ex-presidente afirmou que considera os quase oito anos que Camilo governou o Ceará como "a mais exitosa experiência administrativa já feita no estado" e disse que, se for eleito, vai priorizar um plano nacional de infraestrutura, cooperando de perto com os governadores.
"O Elmano vai saber o que é governar o Ceará com um presidente companheiro, irmão. A primeira coisa que eu vou fazer, na primeira semana, é uma reunião com os 27 governadores eleitos para que cada governador apresente 2, 3 ou 4 dos projetos em infraestrutura mais importantes. Para que a gente não perca tempo discutindo e coloque a máquina para funcionar. Vamos fazer as obras necessárias para que a gente possa gerar empregos", afirmou.
No início do evento, Camilo Santana relembrou as realizações como governador e agradeceu ao povo cearense por ter tido a maior votação do país no primeiro turno da eleição de 2018.
"Sou muito grato pela oportunidade de ter governado o Ceará duas vezes, por ter tido quase 80% de votos no primeiro turno de 2018. Nós cuidamos das pessoas, fizemos um grande investimento público. Agora temos 60% das escolas em tempo integral e todo aluno do ensino médio recebe um tablet e um chip com plano de dados para estudar", destacou.
Por sua vez, o deputado estadual Elmano Freitas se disse emocionado por concorrer ao governo do estado. Filho de um agricultor e uma professora da rede pública, ele disse que quer melhorar ainda mais a educação cearense e investir em um grande programa para capacitação de jovens na área de TI.
"Esse é o caminho que nós acreditamos, o caminho da educação é o caminho da libertação e da cidadania. Queremos todos os jovens na escola de tempo integral e prepará-los para o mercado de trabalho e a nova economia que está sendo construída nos pólos industriais", declarou.
"Eu lembro que cada governador que a gente elegia, cada prefeito que a gente elegia, as pessoas diziam "não vai dar certo, ele não tem experiência, eles são muito radicais, eles não vão conseguir governar". E cá estamos nós, vivos, de cabeça erguida e colhendo o fruto do que nós plantamos", resumiu.
No evento na capital do Ceará, o deputado estadual Elmano de Freitas foi confirmado como candidato ao governo do estado pelo Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil e o ex-governador Camilo Santana, como candidato ao Senado. O ex-presidente afirmou que considera os quase oito anos que Camilo governou o Ceará como "a mais exitosa experiência administrativa já feita no estado" e disse que, se for eleito, vai priorizar um plano nacional de infraestrutura, cooperando de perto com os governadores.
"O Elmano vai saber o que é governar o Ceará com um presidente companheiro, irmão. A primeira coisa que eu vou fazer, na primeira semana, é uma reunião com os 27 governadores eleitos para que cada governador apresente 2, 3 ou 4 dos projetos em infraestrutura mais importantes. Para que a gente não perca tempo discutindo e coloque a máquina para funcionar. Vamos fazer as obras necessárias para que a gente possa gerar empregos", afirmou.
No início do evento, Camilo Santana relembrou as realizações como governador e agradeceu ao povo cearense por ter tido a maior votação do país no primeiro turno da eleição de 2018.
"Sou muito grato pela oportunidade de ter governado o Ceará duas vezes, por ter tido quase 80% de votos no primeiro turno de 2018. Nós cuidamos das pessoas, fizemos um grande investimento público. Agora temos 60% das escolas em tempo integral e todo aluno do ensino médio recebe um tablet e um chip com plano de dados para estudar", destacou.
Por sua vez, o deputado estadual Elmano Freitas se disse emocionado por concorrer ao governo do estado. Filho de um agricultor e uma professora da rede pública, ele disse que quer melhorar ainda mais a educação cearense e investir em um grande programa para capacitação de jovens na área de TI.
"Esse é o caminho que nós acreditamos, o caminho da educação é o caminho da libertação e da cidadania. Queremos todos os jovens na escola de tempo integral e prepará-los para o mercado de trabalho e a nova economia que está sendo construída nos pólos industriais", declarou.
Em discurso neste sábado, em Fortaleza, onde participou do ato "Vamos Juntos pelo Brasil e pelo Ceará", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a mensagem de que governar é cuidar e disse que, num eventual novo governo, se dedicará de corpo e alma, 24 horas por dia, para consertar o país.
Em mensagem direta a Elmano de Freitas, candidato a governador do Ceará pelo PT, o ex-presidente afirmou que governar é algo distante. "Cuidar é você abraçar", disse, pontuando os desafios atuais do Brasil e reconhecendo que hoje a situação está pior do que em 2003, quando assumiu o primeiro mandato.
"A inflação está maior, o desemprego está maior, a destruição da indústria está maior, a fome está maior, as mentiras são muito maiores. Eu resolvi dedicar quatro anos da minha vida para que a gente possa fazer esse país voltar a sorrir, gerar emprego, gerar renda para as pessoas comerem três vezes ao dia, irem ao teatro, ao cinema e viajar. Esse pais não pode continuar na letargia que está".
Programas de volta
O ex-presidente ressaltou a importância de retomar política públicas inclusivas como o Minha Casa Minha Vida, com subsídio para que os pobres possam ter a casa própria, e de dar oportunidades para que os filhos das famílias pobres cheguem à universidade e virem doutores.
"A gente vai voltar a fazer escola técnica, a gente vai voltar a fazer universidade, porque eu quero que o filho do trabalhador seja doutor. Quem é que disse que os filhos dos pobres não podem estudar? Eu não quero tirar nada de ninguém. Eu não quero que o rico fique pobre, eu quero é que o pobre fique rico, eu quero é que o pobre cresça", disse, acrescentando que, diferentemente do que alguns pensam, as pessoas pobres gostam de coisas boas e querem viver bem.
Revolução pacífica
Mais uma vez, Lula se mostrou indignado com o fato de o Brasil ter milhões de pessoas passando fome e afirmou que, se ganhar as eleições, fará uma revolução pacífica e democrática para garantir a volta dos direitos.
Ele ressaltou que é importante ter clareza de que as eleições deste ano não são comuns, mas uma disputa da democracia contra o fascismo e o autoritarismo, da verdade contra a mentira, do amor contra o ódio.
"Não é um homem contra outro homem, ou um partido contra outro partido. Essa eleição é a democracia contra o fascismo, é a democracia contra o autoritarismo, é a verdade contra a mentira, é o amor contra o ódio, é a solidariedade contra a discórdia. Nessa eleição, a gente estará jogando o futuro de cada um de nós".